sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fábula do Oko executivo

«Esta é a fábula de um alto executivo que, stressado, foi ao psiquiatra. 
Relatou ao médico o seu caso. O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:
- O Sr. Precisa de se  afastar por duas semanas da sua actividade profissional.
É conveniente  que vá para o Alentejo, e se isole do dia-a-dia e procurando
algumas actividades que o relaxem.  Então o nosso executivo procurou seguir as orientações... *
Munido de vários livros, CDs e sem o Ipad, partiu para a herdade de um
amigo.
Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já tinha lido dois livros
e ouvido quase todos OS CDs.
Continuava inquieto. Pensou então que alguma actividade física seria um bom
antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
Chamou o administrador da herdade e pediu para fazer algo.
O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que tinha
acabado de chegar. Disse ao nosso executivo:
- O Sr. pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será
preparada para o cultivo.
O administrador pensou consigo:
"Ele deverá gastar uma semana com essa tarefa".
puro engano.
No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a
área.
O administrador então lhe deu a seguinte tarefa: abater 500 galinhas com uma
faca.
Essa foi fácil: em menos de 3 horas já estavam todas prontas para serem
depenadas.
Pediu logo uma nova tarefa.
O administrador então lhe disse:
- Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Sr. vá ao laranjal levando
três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e
grandes.
No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou.
Preocupado, o administrador  dirigiu-se ao laranjal.
Viu o nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios,
e a falar, sozinho:
- Esta é Grande; não, é média. Ou será pequena ???
- Esta é pequena; não, é Grande. Ou será média ???
- Esta é média; não, é pequena. Ou será Grande ???»

**Moral da história:
**
Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões !!!*

Trauma oko-craniano

Aki, na figura em cima, estão dois exemplos flagrantes de okos Contidos no seu estado bruto; estes exemplares foram ridicularizados perante uma multidão de ocos executivos no seu próprio local de trabalho.
a pressão exercida nos seu diminutos cérebros foi tanta que não hesitaram em recorrer ao uso destes capacetes ocos feitos por medida!
neste exemplo temos o chamado «Síndrome de Okochron» quando existe uma inflamação ao nível neurológico e o cérebro fica reduzido a um neurónio e como se não bastasse atrofiado!
assim, com esta protecção oko-craniana ficam menos expostos aos olhares discriminativos e a lesões irreversíveis ao nível do seu tão estimado neurónio!

este tipo de situação verifica-se em grande escala aquando da junção no mesmo espaço destes dois tipos de okos, o oko executivo e o oko contido e é intensificada sempre que o executivo é o oko superior hierarquicamente.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O OKO ESPERTO OU OKO BEAN

 
O oko Bean 
dedica-se á mais antiga profissão do mundo!
prostituir a mente alheia, conspurca-la e flameja-la ao ponto de não se saber ao certo se estamos a sonhar ou se acordámos dentro de um submarino em chamas!
ele actua em 3 fases, passo a descrever:
  1. observa-te e retém o teu ponto fraco
  2. aborda-te de uma forma espontânea
  3. assimila e memoriza metodicamente cada uma das tua palavras, filtrando tudo o que possa plagiar! 
foca qualquer assunto de uma forma superficial, sem nunca se alongar demasiado nos temas, qualquer expressão que utilize tem sempre direitos de autor. 
São okos espertos, porque conhecem as suas limitações, e nunca em ocasião alguma se excedem , evadindo-se  perante questões da sua completa ignorância.
Damos por ele a vaguear nas suas ilusões, ávido de sabedorias  utópicas, inventa e deturpa todo e qualquer tema que desconheça ou que ache que deveria existir!
perante um oko desta estirpe, só te resta fazer uma coisa, ouvir-lo, com atenção, até ao fim, sem nunca mostrar aborrecimento ou tédio...pois se não o fizeres as consequências serão desastrosas!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Gritos ocos



Gritos ocos, lançados no vazio
gritam de raiva e impotência
 são os ocos de Lisboa sem brio,
que deambulam na sua demência,


chegando sem veres abrem a porta,
o rio avistam e não sabem seu nome,
que espécie fria, que natureza morta
contaminam a cidade lançam a fome!


não têm olhos, não vêm além...
pobres de espírito, malfadados,
não sentem na alma a história que tem
a Lisboa linda e seus tristes fados!


 (Made in livro da insanidade by Matamorfo)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

OKO CONTIDO OU OKO TRÓLARÓ


O oko contido é tímido, abstrato e muito reservado, sem nunca deixar de ser oco!
ele observa, ouve, limita-se a seguir-te com os olhos, e quando menos esperas, toma lá um bitaque!!!
e toda a sua esplendorosa ocosidade sobressai!!!
tu olhas, analisas, e tiras a mais básica elacção:-«foi um descuido dele, de certeza que não disse por mal»
MAS NÃO!!!!!!!!! ai está a verdadeira contenção, o oco trólaró tenta disfarçar, mas o resultado é desastroso!! portanto, será sempre uma boa companhia, logo que só sirva para ouvir e abanar a cabeça de oko!!

Mar de nada

conto as horas para daqui sair, para fugir, não penso em mais palavras...só no conteúdo das tuas palavras, brancas, nuas, claras, breves demais!
és o contrário de oco,  és o oceano que não existe a sabedoria que resiste á forte tempestade, mas eles tentam atingir-me, inflamam palavras e consome-nas como doidos , não te deixes levar, não os deixes alcançar....

Ocos errantes


Sombrio e triste vagueio por ai
procuro alguém capaz de me ouvir
becos escuros me levam a ti,
será que algum dia vou partir?


partirei sem destino desta terra
livre das memórias de outrora, 
liberto dos sussurros de outra guerra
ansiando algo que longe mora...


Homens sem conteúdo se cruzam
varrendo mentes brilhantes,
será que de nós se usam?
será que não estamos distantes?


estaremos todos loucos,
vagueando pelo vazio?
ou serão só os ocos
libertando o seu fastio?

in livro da insanidade by Metamorfo

Homens de pedra


Thomas Eliot -« Os Homens Ocos»

Para relaxarmos um pouco, deixo-vos um trecho de um poema que retrata um pouco os 63% da nossa sociedade actual! retomaremos em força logo, logo, eu sei que estão ansiosos por descortinar mais sobre o mundo vazio dessas criaturas, que tanto nos impressionam!

"A penny for the Old Guy"
(Um pêni para o Velho Guy)





«Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!

Nossas vozes dissecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressivas

Como o vento na relva seca

Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;

Aqueles que atravessaram
De olhos rectos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas

Como os homens ocos
Os homens empalhados.»

(Tradução de Ivan Junqueira)

O ZÉ OKO, OU, OKO DESINIBIDO


Ele mistura-se com a multidão, tornando-se por vezes imperceptível, trata os demais por tu, usa um dialecto muito próprio, capaz de impressionar o seu semelhante!

o Zé oko, é parte integrante do bairro em que vives, do café da esquina que frequentas, até da superfície comercial a que te deslocas!!

Assumem um aspecto extrovertido quando rodeados de muita gente, envolvem-se no seu discurso abruptamente, roçando por vezes a insanidade!

Desinibida mente caminha pelas ruas da tua vida ao som dos estridentes passos ecoando na tua mente como os sinos da igreja!

Para este oko a palavra LIMITE não existe. Mais tarde trarei os exemplos mais flagrantes deste tipo de criatura.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

os Okos «aka» Ocos


eles são bonitos, feios, grandes, magros, gordos, esbeltos, há-os de toda a cor e feitio!

são agressivos, ponderados, exaltados, calados, tristes, exuberantes, apáticos e até coerentes!

vivem num mundo próprio, numa terra distante, alguns bem perto de nós, outros nem por isso.

são uma espécie enraizada na terra desde os seus primórdios, eles sempre existiram e vieram para ficar, multiplicam-se como ervas daninhas, e alguns até provocam urticaria

ao longo deste blogue vamos falar das várias estripes desta espécie em proliferação!