Gritos ocos, lançados no vazio
gritam de raiva e impotência
são os ocos de Lisboa sem brio,
são os ocos de Lisboa sem brio,
que deambulam na sua demência,
chegando sem veres abrem a porta,
o rio avistam e não sabem seu nome,
que espécie fria, que natureza morta
contaminam a cidade lançam a fome!
não têm olhos, não vêm além...
pobres de espírito, malfadados,
não sentem na alma a história que tem
a Lisboa linda e seus tristes fados!
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Feito de Faia!