O óbvio, desta vez não vai embora, insiste em prevalecer, resiste á razão e ao racionalmente correto!
Desta vez, ele subsiste, intato e sempre presente, como uma mãe e um pai que está sempre lá, que não nos deixa cair em desgraça, que nos massacra de tanta preocupação!
e de repente, ele fala mais alto, ele ecoa por todo o universo e explode de verdade, de complexidade e de tortura constante.
O desapego material e palpável, é terrível, faz-nos ver o mundo, ver toda esta energia de uma forma desprendida com fome de emoções, de aventuras e paixões desenfreadas...sabes, as verdadeiras, as sentidas e exprimidas feitas de espontaneidade? Preciso delas, preciso delas para viver, para respirar, só assim tudo faz sentido, só assim o sentido se faz vida, a insatisfação constante percorre-me as veias, sinto que elas vão ficando cheias e me alimentam a alma!
Como se vive, se sobrevive, sem aquele click, aquela centelha, o impulso de caíres de cabeça sem pensares se te vai doer ou não? Como te moves se simplesmente não sentes nada! Que química é essa que não te mata, mas que contagia com tanta força que mesmo preso fisicamente vagueias por todo o espaço e tempo e ás vezes encontras-te comigo...e eu...ás vezes...sinto que é quase sempre!
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Feito de Faia!