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Foto:Renato lazzarini |
Esse nó na garganta, esse murro no estômago que teima em persistir, que teima em resistir de cada vez que vem aquela insatisfação, aquele vazio de alma profundo. As dores físicas são uma constante para quem tem vazios de alma, a alma está esburacada com incompreensões de gente real, de gente que vive com os pés na terra e que só pisa onde o cimento é bem seguro!
Não tenho regras, não tenho bioritmos, a minha alma estravaza o meu espírito vagueia para bem longe, e não aceita padrões, não aceita perfeições! Não vos admito que me obriguem a ver o certo e o correto, quem definiu que seria assim? quem te disse que tinhas que tomar conta de mim? caio, sim caio quantas vezes eu quiser e tropeço sempre, quero a angústia, quero o tumulto do peito a bater, do enjoou do incerto, quero a droga que entorpece e te enlouquece!!
Quero que a liberdade me atormente, quero a procura incessante do desconhecido, quero as consequências pujantes, quero sufocar com elas e aos poucos emergir á superfície, sem pecados, sem mácula....
Anseio pela paz e pela tranquilidade no meio da guerra, quero que os estilhaços sejam o meu lar, quero o sossego inquietante das vozes dos incrédulos, das vozes dos que cumprem o protocolo, quero segredar-lhes ao ouvido, sem malícia, sem arrogância, e no meio de todo aquele barulho, simplesmente dizer-lhes que o maior pecado contra a alma é o orgulho!
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Feito de Faia!