(Texto adaptado, original by Clara Baccarin)
Que facilidade e vulnerabilidade a tua de ires abrindo assim o teu coração! Que fraqueza é essa quando me mostras os olhos vermelhos de choro e dizes que te envolveste?!
Minha querida, quantos anos tens,em que mundo vives? Em que tempo paraste? Que cena de coração mole é essa? Que alma entregue é essa? E que conceitos tão antigos?!
Não acreditas no amor livre?
Não acreditas no amor livre?
Como foi possível te apaixonares por mim?
A gente fodeu muitas vezes movidos pela tesão. Foi tudo tão intenso porque a vida é para aproveitar o momento. Eu só disse que te amo a olhar nos teus olhos porque eu gosto de exercer a minha liberdade de expressão.
E tu construíste um mundo em cima disso?
Ah, essas tuas expectativas, tens que olhar bem para elas e tratá-las. Não te fazem bem…
Ah, essas tuas expectativas, tens que olhar bem para elas e tratá-las. Não te fazem bem…
Não me leves a mal, és sim uma pessoa especial para mim, mas agora eu não tenho energia e nem tempo, (tenho que ir ali ver se a minha técnica funciona bem com outra gaja. Tenho que ir ali fazer uma massagem ao meu ego, tenho que ir fazer sucesso, ficar por cima, tenho que começar do zero…).
Desculpa, não tenho tempo para conversar sobre temas essenciais contigo. Tenho um mundo para conquistar. Tenho uma família para cuidar, tenho coisas importantes para fazer, tenho amigos á minha espera.
Não tenho tempo para te ouvir, mas podes vir ter comigo às vezes, a rua é pública! E o carinho continua. Somos amigos coloridos. Só não gosto da tua TPM, nem dos teus acessos de lamechice… Mas vais estar sempre no meu coração,nem que passem 2 anos, ou 3, como uma dessas histórias especiais que ficam na memória.
Não chores assim, vá lá! Eu não sabia que eras assim tão sensível, nunca foi a minha intenção te fazer sofrer. Se eu insisti tanto para ficar contigo foi porque o universo conspirou (e tu ficaste dando uma de difícil e fechada e viraste um desafio). Agora eu já tenho o que eu precisava, e no fundo pensei que fosses uma mulher mais forte, mais livre, moderna… Dona de ti!
E agora estás assim, na palma da minha mão? Como pode isso ser possível?
Desculpa-me, mas eu lavo minhas mãos. Não posso me responsabilizar por te ter conquistado.
A dor é tua.
Desculpa-me, mas eu lavo minhas mãos. Não posso me responsabilizar por te ter conquistado.
A dor é tua.
Fica bem!
Do teu querido Vampiro de Energia.
(Adaptado de Clara Baccarin)