A morte não me assusta nem distrai
os corpos inertes não quero carregar
As sombras do que fica e do que vai
Sei bem que os hei-de encontrar.
Quantas angustias isso te traz
Quantas súplicas perdes pelo caminho
Não aprendeste ainda do que és capaz
Sentes-te sufocado no teu ninho
Sentes-te sozinho e perdido...contido
Vagueias pelas brechas do destino
Ès um espírito livre dentro de um corpo tolhido
Corre agora, segue adiante e procura o outrora menino
Livre de amarras ou qualquer triste dom
Trazes no peito aquela canção
Escutas comigo o perfeito som
São os acordes do teu livre coração.
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Feito de Faia!